O Athletico Paranaense, ao sofrer uma derrota inesperada e complicada, enfrenta agora uma pressão crescente na reta final do Campeonato Brasileiro
- Giovanny Gonçalves
- 3 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Furacão deixa vitória escapar, volta ao Z4 e se complica na luta contra o rebaixamento
Nem mesmo o pacto e os mais de 40 mil torcedores presentes na Baixada puderam evitar. O Vitória impôs duro golpe ao Athletico, levou a melhor sobre o Furacão em confronto direto contra a zona do rebaixamento e empurrou o rival de volta para o Z4 do Brasileiro.
A vitória sobre o Cruzeiro na última semana, dentro de casa, pode ter deixado sensação de que o Athletico passaria com tranquilidade pelo time baiano. Longe disso.

O Athletico que foi a campo teve apenas uma mudança em relação ao time que venceu o Cruzeiro: Madson, desfalque por lesão, deu lugar a Cuello, improvisado na lateral direita.
A equipe se organizava para atacar em uma saída com três zagueiros, com Esquivel auxiliando Thiago Heleno e Kaique Rocha. Cuello, com liberdade, atuava como ala pela direita, com Nikão saindo da ponta para trabalhar por dentro.
O volume ofensivo dos primeiros 25 minutos foi, de fato, muito positivo. O Furacão pressionou e criou boas chances. O gol de Julimar era um indicativo de que os três pontos poderiam vir ao natural. Durou pouco.
A falha de Kaique Rocha recolocou o Vitória no jogo, freou o ímpeto atleticano e diminuiu a temperatura na Arena. O ambiente que foi de apoio absoluto nos primeiros 25 minutos, passou a intercalar momentos de impaciência e vaias ao zagueiro rubro-negro.
Apesar da oscilação, o domínio da posse e a iniciativa do jogo foi atleticana do início ao fim. No segundo tempo, o Athletico caiu fisicamente e passou a errar mais. Naturalmente, concedeu maiores espaços ao rival, que foi competente para aproveitar. Matheuzinho, após boa jogada pela esquerda, recebeu na área e virou o jogo.
Em desvantagem, faltou calma e organização para gerar chances claras. Fernandinho e Erick chegaram perto, mas pararam em grande atuação do

A derrota no confronto direto é banho de água fria na mobilização rubro-negra. Voltar ao Z4 com apenas sete jogos para o fim reacende o sinal de alerta.
Tropeço à parte, vale reforçar o ímpeto do time no primeiro tempo e o número de chances criadas. Pode servir de alento em um momento de tamanha preocupação e desconfiança.
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